Muitas empresas brasileiras têm enfrentado uma dificuldade grande para preencher vagas de trabalho. Pelas ruas de Maringá, no Paraná, a moto faz o anúncio.
“Param a gente na rua, às vezes pegam informações, telefone ou e-mail”, conta o divulgador Paulo Sérgio Ribeiro dos Santos.
O serviço de divulgação de vagas de emprego foi contratado por uma usina de açúcar. É uma estratégia para tentar preencher as mais de 400 oportunidades, com salários a partir de R$ 2,8 mil.
“Nós temos 421 vagas em aberto nesse momento, nas mais variadas funções, sejam funções administrativas, operacionais, sejam operacionais agrícolas ou operacionais industriais”, diz Sidney Meneguetti, vice-presidente da Usina.
As agências públicas de emprego fazem a conexão entre empresários e candidatos. Uma, em Maringá, oferece mais de mil vagas por semana. E muitas delas demoram a ser preenchidas. A principal razão, segundo o diretor da agência, é que na hora de anunciar as oportunidades de trabalho, as empresas destacam apenas o salário e deixam de fora o vale alimentação, transporte, as gratificações.
Também na busca por funcionários, tem empresa criando uma espécie de agência de empregos interna. Foi o que uma usina de açúcar fez. A empresa oferece aos funcionários uma bonificação de até R$ 1 mil por contratação. Funciona assim: se a pessoa for contratada, o funcionário que a indicou ganha R$ 200. E, se ela permanecer na empresa, mais R$ 800.
O motorista Flávio Aparecido Dias indicou uma amiga para um cargo na área de contabilidade. E deu certo.
Flávio Aparecido Dias, motorista: Ajudou bem.
Repórter: Já está pensando na próxima indicação?
Flávio Aparecido Dias: Com certeza!