A Polícia Civil de Santa Catarina investiga uma estudante de direito denunciada por colegas por usar todo o dinheiro arrecadado para a formatura do curso no ‘Jogo do Tigrinho’.
O caso ocorreu em Chapecó, na região oeste do estado. Segundo os estudantes, ela informou faltando um mês para a festa que perdeu mais de R$ 70 mil no jogo digital.
A formatura estava marcada para 22 de fevereiro e ela apenas comunicou os colegas no fim do mês passado, Cláudia Roberta Silva, presidente da comissão de formatura. Ela encaminhou mensagens aos colegas no grupo universitário informando a situação.
A Polícia Civil disse que trabalha com duas linhas de investigação (apropriação indébita ou estelionato) e que os envolvidos serão ouvidos nos próximos dias.
Segundo o delegado regional de Chapecó, Rodrigo Moura, a delegacia responsável pelo inquérito fez um pedido à Justiça para rastrear e tentar recuperar o valor supostamente desviado. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) informou que não vai se manifestar enquanto a investigação estiver em andamento.
Os formandos registraram um boletim de ocorrência em 6 de fevereiro. Segundo a Polícia Civil, 16 alunos da Unidade Central de Educação Faem Faculdade (UCEFF) contribuíram por três anos para reunir o valor. Eles informaram que dinheiro foi dividido da seguinte forma:
R$ 78.992,00 – valor total da formatura;
R$ 2.000,00 – pago à empresa responsável pela formatura ao fechar o contrato;
R$ 76.992,00 – valor que deveria ter sido pago para empresa em dezembro de 2024.
Em nota, a Nova Era Formaturas afirmou que não possuía qualquer responsabilidade sobre a arrecadação, administração ou guarda dos valores destinados à realização do evento e destacou que em nenhum momento o dinheiro esteve sob a administração ou custódia da empresa.