Donald Trump, que demonstra interesse de longa data por fenômenos extraterrestres, declarou em uma entrevista ano passado (202)4, que, caso fosse reeleito nas eleições de novembro de 2024, pressionará o Pentágono para divulgar filmagens exclusivas de avistamentos de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs).
O comentário de Trump veio em resposta a uma pergunta do popular podcaster Lex Fridman, que o questionou se ele ajudaria a liberar mais imagens de fenômenos aéreos não identificados (UAPs, na sigla em inglês). “Com certeza, farei isso. Eu adoraria fazer isso. Terei que fazer isso”, respondeu Trump.
Na entrevista, o ex presidente dos Estados Unidos admitiu ter enfrentado pressão para não divulgar registros anteriores de possíveis encontros alienígenas.
Ele mencionou que, em 2021, assinou uma lei para que as agências de inteligência investigassem a veracidade de avistamentos de OVNIs em bases militares.
A decisão ocorreu dois anos após relatos de OVNIs sobrevoando bases militares ultrassecretas e próximos a aeronaves da Marinha dos EUA, o que levou a instituição a criar novas diretrizes para que pilotos e outros funcionários navais relatassem objetos misteriosos avistados no céu sem risco de possíveis retaliações.
Trump sugeriu ainda que pode revelar arquivos sobre o famoso incidente de Roswell, de 1947, um dos casos mais emblemáticos na história dos OVNIs. O episódio diz respeito a uma teoria conspiratória de que o objeto que caiu em uma fazenda no Novo México naquela data era um disco voador com corpos alienígenas, que depois supostamente teriam sido levados para a “Área 51”.
Em abril de 2023, o Pentágono divulgou um relatório sobre investigações de OVNIs. O estudo, porém, concluiu que não foi detectada nenhuma evidência de tecnologia extraterrestre, indo de encontro à crença popular. Ao invés disso, o relatório indicou que a maioria dos avistamentos se tratou de objetos e fenômenos comuns erradamente identificados.
Nesta quinta (23/01/205), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, começou a cumprir as promessas e assinou uma ordem executiva para retirar o sigilo de documentos sobre os assassinatos do presidente John F. Kennedy, do senador Robert F. Kennedy e do ativista Martin Luther King Jr..
Um dia antes de tomar posse como presidente, Trump prometeu retirar o sigilo sobre os documentos que envolvem as investigações dos assassinatos. Nesta quinta-feira, a Casa Branca anunciou que todos os arquivos em posse do governo serão revelados.
“Muitas pessoas esperavam isso por anos, por décadas. Tudo será revelado”, disse o presidente ao assinar a ordem. Ele pediu para que a caneta usada seja entregue a Robert F. Kennedy Jr., filho de Robert F. Kennedy e sobrinho e John F. Kennedy.
No primeiro mandato, entre 2017 e 2021, Trump já havia prometido a retirada do sigilo dos documentos. Alguns arquivos sobre a morte de JFK chegaram a ser liberados.
Naquela época, no entanto, Trump acabou cedendo a pressões da CIA e do FBI para manter o sigilo dos demais arquivos, já que envolvem questões de segurança nacional.
Na ordem executiva assinada nesta quinta-feira, a Casa Branca explica que os arquivos que não foram liberados durante o primeiro mandato de Trump passaram por reavaliações constantes. O objetivo seria identificar possíveis danos à defesa ou à inteligência do país em caso de publicação.
O governo justificou que as avaliações e a retenção contínua desses documentos são incompatíveis com o interesse público. Por esse motivo, todos os arquivos do governo devem ter o sigilo removido.
As autoridades terão o prazo de 15 dias para apresentar um plano da divulgação completa dos registros relacionados ao assassinato John F. Kennedy e de 45 dias para Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr.